sexta-feira, 18 de junho de 2010

Um pacote de bolachas... e a Eutanásia.

Já alguma vez pensaram até que ponto o vosso corpo consegue aguentar a dor (fisíca) ?
Segundo alguns ideiais que já todos nós conhecemos e que lamentávelmente são os mais dominantes. o Cristianismo não é uma religião mas também um pequeno controlo. E porquê?
Metam se na pele e no corpo de um doente que sofre de cancro e está na fase terminal, em que já não tem nenhuma qualidade de vida. Não tendo nem força para respirar, para encontrar a sua posição mais confortável na cama, e comendo por sondas onde apenas lhe e dado soro.
A nosso sociedade sente-se agarrada de forma exaferada à religião é tempo de evoluir. Porque raio o doente terminal há-de ter de ser obrigado a morrer ali na cama aos poucos. Obrigar-nos a estar ali à espera da morte, cheio de dores e sem condição de vida nenhuma! E nessa situação não existem nem nunca vão existir os dois camaradas Deus e Jesus Cristo, Cristo só se for o doente pois como no corpo as dores e a dose de morfina que vai ao aumentando para as combater, e que o vai matando aos poucos. E vêm-me com os costumes "Aih Eutanásia não eu vou morrer quando Deus quiser!" mas estes costumes religiosos não deviam privar a legalização da mesma, não vejo liberdade.
É preferível ter uma morte tranquila do que uma cheia de dor e agonia!
Isto é só a minha opinião.


Abraço,

Moura

1 comentário:

  1. Grande treta.
    Antes de falares da eutanásia tens de ter em conta os factores politico-sociais também, senão, estás meramente a seguir a teoria da conspiração. A Igreja Organizada tem um papel fundamental na abominação da eutanásia, mas ainda que assim seja, o principal dever do governo num sistema em que a eutanásia é ilegal não está a ser cumprido e pessoas como tu, que tanto falam mas que nem sabem do que falam, não têm conhecimento dele.

    O governo tem de assegurar ao doente em estado terminal uma equipa EXCLUSIVA de cuidados paliativos que acompanhe o mesmo. Assim, cada paciente tem direito a um médico, um enfermeiro, um farmacêutico, um psicólogo, um terapeuta ocupacional, um dietista, um assistente social e, por fim, um capelão, mediante a religião do doente (fora os voluntários e a família).

    O que acontece é que as autoridades de direito não cumprem com o dever, nem tão pouco cumprem a lei que as próprias põem em vigor. Não podemos chamar outros parâmetros nem soluções por outros meios quando o governo não cumpre e o doente é obrigado a pagar por isso.

    A revolta neste aspecto não deveria ser pela legalização da eutanásia, mas antes pelo cumprimento daquilo que nos é prometido, primariamente a esse assunto. Portanto pensa nisso antes de pedires apoio num contexto tão polémico.

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